quinta-feira, 25 de outubro de 2012


                                                Amanhecer de Inverno



Goteja o orvalho enquanto amanhece

Choram flores das mais diversas cores,

Pela alegria do sol nascente

Resplandece a natureza a renascer.



Como todo começo, iniciou-se o inverno

Frio inconstante com um vento incessante,

Varrem os dias, e as noites a fora

Desconfortando uns e alegrando outros.



Permanecem os velhos cabides ambulantes

Pessoas que vão e vem, ora quente, ora frio,

Com seus vastos casacos a cortar ruas

Apenas a face nua recebe o beijo do amanhecer.



Não fosse pelos motivos naturais

A necessidade de renovação dos seres,

A natureza teria feito tal estação

A imensidão de vários prazeres.



Esfria a palma e aquece a alma

Desencontram-se os sentidos,

Aflora a vontade de momentos únicos

Ao inalar gotículas de orvalho.



Resplandecentes a navegar

Tocam todos que encontram,

Elas anunciam a alvorada

Nos, nos despedimos da morada.



Diôzer R. Dias



Um comentário:

Anônimo disse...

Exquisito gusto en postar este poema, tan dulce y romantico, delicado porque describe el embrujo de un amanecer frio cuando el rocio baña las flores y arbusto dejando caer sus gotitas como pequeñas lágrimas.